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por Fábio Vilela •
A pandemia de COVID-19 redirecionou as prioridades de gastos com TI para companhias aéreas e aeroportos em 2020. É o que descobriu um estudo publicado pela SITA, uma empresa multinacional de tecnologia da informação que fornece serviços de TI e telecomunicações para a indústria de transporte aéreo. Conforme a receita despencava, a indústria mudou o rumo dos seus investimentos de TI para enfrentar os novos requisitos operacionais e de saúde necessários para continuar voando.

Entre as principais descobertas do 2020 Air Transport IT Insights da SITA, está um investimento acelerado no processamento automatizado de passageiros com foco em serviços móveis e sem contato. Também houve um forte foco em serviços de TI virtuais e remotos que permitiam aos funcionários trabalhar de casa enquanto aumentavam as comunicações com os passageiros. A segurança cibernética e os serviços em nuvem – que ajudaram a automatizar as operações e impulsionar novas eficiências – foram essenciais.
Em 2020, os dados da SITA mostraram que o volume de voos despencou 44% ao ano devido à pandemia. Como resultado desse impacto na demanda, a IATA previu o prejuízo anual da indústria aérea em US$ 118 bilhões.
Tornar o processo de check-in totalmente sem contato é a principal prioridade para aeroportos e companhias aéreas para ajudar a proteger os passageiros e funcionários, melhorar a experiência dos viajantes e aumentar a eficiência.
A tecnologia biométrica é o foco do investimento em aeroportos, com 64% dos aeroportos com o objetivo de implantar portões de auto-embarque usando documentação biométrica e de identificação até 2023, três vezes mais do que em 2020. As companhias aéreas dobraram as implementações e planejam dobrar o investimento para o auto-embarque usando documentação biométrica e de identificação até 2023.
Da mesma forma, as companhias aéreas estão priorizando um processo de check-in totalmente sem contato e a maioria deseja opções de pagamento móvel sem contato para todos os serviços prestados. A maioria (79%) está focada na liberação e etiquetagem de bagagem feita pelos próprios passageiros. É esperado que todos os serviços essenciais ao cliente ficarão sem contato: desde a reserva da passagem até a chegada ao destino, incluindo acesso automatizado à sala de embarque e informações sobre atrasos e bagagem.
Aplicativos móveis de companhias aéreas são uma prioridade incontestada, com quase todas (97%) das companhias aéreas tendo grandes programas de pesquisa e desenvolvimento em vigor até 2023. Até lá, a maioria das companhias aéreas planeja enviar aos passageiros notificações em tempo real em seus dispositivos móveis sobre suas malas e plano para fornecer informações de rastreamento de bagagem em tempo real para a equipe.
Em resposta à pandemia, a maioria das companhias aéreas e aeroportos está investindo mais em serviços internos de TI virtuais e remotos, permitindo que os funcionários trabalhem de forma mais ágil e eficaz, ao mesmo tempo que agilizam as comunicações com os passageiros. Quase três quartos dos aeroportos e companhias aéreas continuarão a investir em troca de dados, serviços em nuvem, cibersegurança e inteligência de negócios para acelerar seus processos digitais em aeroportos.
O relatório completo, incluindo metodologia e gráficos, pode ser encontrado aqui.