Passageiros da LATAM agora podem despachar bagagens por conta própria em aeroportos nacionais
por Equipe | Passageiro de Primeira •
Já sabemos que a pandemia do novo coronavírus teve e continua tendo um efeito devastador no transporte aéreo mundial. O que ainda não sabíamos era que ela teria sido capaz de alterar por completo o ranking das 10 cidades mais conectadas por via aérea do mundo.

Recentemente, a IATA – Associação Internacional de Transporte Aéreo, divulgou dados importantes sobre a conectividade aérea internacional fazendo uma comparação entre os meses de setembro de 2019 e setembro de 2020.
De acordo com a Associação, a conectividade aérea reflete o quão bem um país está conectado às cidades ao redor do mundo. O acesso a uma maior conectividade aérea é fundamental para a capacidade de um determinado país ou cidade de desenvolver vínculos econômicos com o resto do mundo. Ela fornece a base para a mobilidade internacional de pessoas e de bens e, portanto, é um motor vital do crescimento econômico em todo o mundo.
O índice de conectividade aérea da IATA mede o quanto as cidades de um país estão conectadas com outras cidades do mundo, o que é fundamental para o comércio, turismo, investimentos e outros fluxos econômicos. É uma medida composta que reflete o número de assentos voados para os destinos atendidos a partir dos principais aeroportos de um país, mostrando também a importância econômica desses destinos.
Veja na tabela a seguir o comparativo das cidades mais conectadas em setembro de 2019 e setembro de 2020:
| Ranking | Setembro/2019 | Setembro/2020 |
| 1 | Londres | Xangai |
| 2 | Xangai | Pequim |
| 3 | Nova York | Guangzhou |
| 4 | Pequim | Chengdu |
| 5 | Tóquio | Chicago |
| 6 | Los Angeles | Shenzhen |
| 7 | Bangkok | Los Angeles |
| 8 | Hong Kong | Londres |
| 9 | Seul | Dallas |
| 10 | Chicago | Atlanta |
Alguns pontos merecem destaque:
“A mudança significativa no ranking de conectividade mostra como as conexões ao redor do mundo foram reordenadas nos últimos meses. Mas o mais importante é que o ranking não mudou devido a avanços na conectividade. Ela diminuiu globalmente em todos os mercados. As posições que as cidades ocupam mudaram porque a escala do declínio foi maior em algumas cidades do que em outras. Nesta classificação, não há vencedores, mas sim alguns jogadores que sofreram menos lesões. Em um curto período, retrocedemos um século de progresso na conexão das pessoas e dos mercados. A lição que devemos tirar deste estudo é a necessidade urgente de reconstruir a rede global de transporte aéreo”, disse Sebastian Mikosz, vice-presidente sênior de relações externas da IATA.
Em meio à pandemia do novo coronavírus, a 76ª Assembleia Geral Anual da IATA pediu aos governos a reabertura das fronteiras com segurança, usando testes para a COVID-19. “O teste sistemático dos viajantes é a solução imediata para reconstruir a conectividade que perdemos. Existe tecnologia para isso e já foram desenvolvidas diretrizes para a adoção dos testes. Agora precisamos implementar de fato, antes que os danos na rede global de transporte aéreo se tornem irreparáveis”, disse Mikosz.
O transporte aéreo é um dos principais motores da economia global. Em tempos normais, sem a pandemia, a aviação é responsável por cerca de 88 milhões de empregos e US$ 3,5 trilhões do PIB global. Mais da metade desses empregos e do valor econômico corre risco com o colapso na demanda global de viagens aéreas. “Os governos devem entender que existem grandes consequências na vida e no sustento das pessoas. Pelo menos 46 milhões de empregos sustentados pelo transporte aéreo estão em perigo. E a força da recuperação econômica após a pandemia da COVID-19 ficará seriamente comprometida sem o apoio de uma rede de transporte aéreo em operação”, enfatizou Mikosz.
E aí, o que você achou desse ranking que passou a ser liderado pela China por conta do grande número de conexões domésticas por lá?