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por Equipe | Passageiro de Primeira •
O IOF é um fator bem significativo na hora de considerarmos usar o cartão no exterior, afinal pagar 6,38% em cima de toda transação é um valor considerável se você for um gastador/comprador “de primeira”.

Mesmo assim, muitas pessoas – e eu me incluo neste grupo – ainda usa o cartão fora do Brasil – primeiro pela comodidade e segundo pelo acúmulo de pontos/milhas que no final acaba por diminuir o estrago da taxa do IOF quando você consegue emitir uma passagem usando suas recompensas.
Cartões com pontuação diferenciada para gastos no exterior
Bom, pensando nisto resolvi colocar aqui pra vocês um comparativo de todos os cartões emitidos no Brasil que oferecem uma pontuação diferenciada caso você faça gastos em moeda estrangeira.
Bradesco Elo Nanquim Diners Club / Bradesco Elo Nanquim Prime Diners Club
Bradesco VISA Aeternum
Ourocard Elo Nanquim Diners Club
Cartão Credicard Mastercard Black
Itaú Personnalité Mastercard Black
Itaú Private Mastercard Black
Itaú Private Visa Infinite
Cartão Santander 1|2|3
Cartão Santander AAdvantage – American Airlines
OBS: Para todos os cartões eu considerei a anuidade cheia – sem qualquer desconto que possa vir a ser concedido – seja pelo valor de gastos mensais ou algum incentivo do banco.
Matemática do acúmulo extra vs. IOF
Vamos supor que eu gaste U$5.000 e com uma pontuação turbinada de 3 por U$ – vou acumular 15.000 pontos.
Deste montante total eu tive que pagar IOF no valor aproximado de U$319, ou o equivalente a R$1.276,00 (Cotação de U$1 = R$4).
Portanto se eu dividir o valor do IOF pelos 15.000 pontos, chegarei em um preço de R$0,08 por ponto – o que é SUPER caro – principalmente se compararmos com a facilidade que conseguimos gerar milhas/pontos no Brasil por até R$0,02.
Portanto – financeiramente pelos pontos – não vale a pena!
Quando compensa usar o cartão no exterior?
Mas agora tenho outros fatores que ainda coloco em consideração quando uso o cartão no exterior como seguro médico automático, garantia estendida, seguro de veículos, entre outros.
Vou tomar como exemplo os benefícios da bandeira Mastercard Black (independente do banco).
OBS: De acordo com a apólice do Mastercard Black – carros caros com valor de mercado no país de locação, com valor acima de USD 75.000 ou exóticos, incluindo, mas não se limitando a Aston Martin, Bentley, DeLorean, Ferrari, Jensen, Lamborghini, Lotus, Maserati, Porsche, Rolls Royce – não estão cobertos!
Desvantagens do uso no exterior
Além do IOF, vale lembrar que os bancos no Brasil adotam diferentes cotações – alguns optam pelo dólar comercial, outros turismo e por aí vai – ou seja, você sempre ficará sujeito a flutuação da moeda no fechamento da sua fatura.
Esta diferença entre a taxa do dólar vigente e a taxa cobrada pelo banco do cliente chama “spread” e geralmente este valor pode chegar até 5%.
Conclusão e considerações finais
Confesso que pagar IOF me dói e não é sempre que compensa, afinal é um dinheiro perdido, mas sabendo maximizar o acúmulo combinando com emissões em cabine premium, você consegue diminuir este “prejuízo”, concordam?
Eu particularmente não gosto de viajar com cash e acho bem cômodo usar um cartão só para os gastos, pois além de segurança te ajuda a consolidar o controle das finanças, portanto eu ainda utilizo!
Bom, mas agora quero saber de vocês! Como é seu perfil de gasto no exterior? Cash, Cartão pré-pago ou Cartão emitido no exterior? Ou você também usa o cartão de crédito brasileiro como eu? Se sim, qual tem usado?