Tem um B737 da GOL atravessando o Atlântico
por Equipe | Passageiro de Primeira •
De acordo com levantamento da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (ABEAR), as companhias aéreas nacionais registram, em dezembro, média de 2.036 decolagens diárias, ou 85,3% da malha doméstica que operavam no início de março de 2020, quando haviam em torno de 2,4 mil partidas diárias, época em que a pandemia ainda não havia afetado o setor.

O presidente da ABEAR, Eduardo Sanovicz, disse que os números mostram a resiliência das companhias nacionais. “Esses dados mostram a resiliência das companhias aéreas brasileiras, apesar das dificuldades geradas pela pandemia e da alta do querosene de aviação e dos constantes recordes de cotação do dólar em relação ao real, já que mais de 50% dos custos do setor são dolarizados”. Ele ainda disse que a normalidade da operação aérea deverá ser verificada em março ou abril de 2022.

No mercado internacional, os dados mais recentes disponíveis mostram que as companhias aéreas alcançaram, em dezembro, 41,1% da malha de voos internacionais em comparação com o período pré-pandemia. Neste caso, enfatiza Sanovicz, a recuperação integral deverá ser obtida até o fim de 2023.
A Associação reforça que este é o melhor resultado em 21 meses, desde abril de 2020, quando a oferta diária de voos encolheu para 6,8%, ou apenas 163 voos por dia.